


O Ponto de Cultura Centro de Cultura Popular de Juazeiro do Norte Mestre Noza amplia seu raio de atuação e oferece oficinas no Crato.
O musico mineiro Cláudio Mappa através do Ponto de Cultura Mestre Noza ministrará oficina de Criação de instrumentos Musicais com Papelão na Escola de Ensino Fundamental e Médio Polivalente Gov. Adauto Bezerra, no Crato. Com uma preocupação ecológica a oficina buscará reaproveitar materiais que teriam como destino o lixo.
De acordo com músico Cláudio Mappa Fazer um instrumento musical tendo como base o papelão pode ser muito fácil, basta colocar um pequeno pedaço de madeira ou graveto através da caixa e prender algumas linhas de nylon ou metal como cordas, eis um objeto sonoro. Qualquer iniciante pode fazer um instrumento com uma sonoridade interessante. Eles destaca que existem, no entanto, muitas formas e modelos a serem criados; experimentá-los valendo-se dos diversos formatos do papelão encontrados no nosso lixo urbano é o propósito da oficina.
O curso faz parte de uma série de atividades que está sendo planejado na escola que visa aproximar a arte do cotidiano dos alunos. Ainda serão realizadas na escola, através da parceria como Ponto de Cultura Centro de Cultura Popular de Juazeiro do Norte Mestre Noza e o Coletivo Camaradas as seguintes oficinas: Colagem com o artista plástico Junior Errer, um dos nomes de destaque desta tipologia de arte; Modelagem em Papel Marche com Cleo Souza, que é acadêmica de letras e artista plástica em recicláveis e Ator Social com a atriz e integrante dos Camaradas, Lilian Carvalho.
A Oficina de criação de instrumentos será realizada no período de 10 a 12 de março, a partir das 14 horas, na Escola Polivalente do Crato.
Surgiu nos séculos VII-VI a.C. nas cidades gregas situadas na Ásia Menor. Começa por ser uma interpretação des-sacralizada dos mitos cosmogônicos difundidos pelas religiões do tempo. Não apenas de mitos gregos, mas dos mitos de todas as religiões que influenciavam a Ásia menor.
Os mitos foram, segundo Platão e Aristóteles, a matéria inicial de reflexão dos filósofos. Os mitos tornaram-se um campo comum da religião e da filosofia, revelando que a pretensa separação entre esses dois modos do homem interpretar a realidade não é tão nítida como aparentemente se julga.
Modernamente, é a disciplina ou a área de estudos que envolve a investigação, a argumentação, a análise, discussão, formação e reflexão das ideias sobre o mundo, o Homem e o ser. Originou-se da inquietude gerada pela curiosidade em compreender e questionar os valores e as interpretações aceitas sobre a realidade dadas pelo senso comum e pela tradição.
As interpretações comumente aceitas pelo homem constituem inicialmente o embasamento de todo o conhecimento. Essas interpretações foram adquiridas, enriquecidas e repassadas de geração em geração. Ocorreram inicialmente através da observação dos fenômenos naturais e sofreram influência das relações humanas estabelecidas até a formação da sociedade, isto em conformidade com os padrões de comportamentos éticos ou morais tidos como aceitáveis em determinada época por um determinado grupo ou determinada relação humana. A partir da Filosofia surge a Ciência, pois o Homem reorganiza as inquietações que assolam o campo das idéias e utiliza-se de experimentos para interagir com a sua própria realidade. Assim a partir da inquietação, o homem através de instrumentos e procedimentos equaciona o campo das hipóteses e exercita a razão. São organizados os padrões de pensamentos que formulam as diversas teorias agregadas ao conhecimento humano. Contudo o conhecimento científico por sua própria natureza torna-se suscetível às descobertas de novas ferramentas ou instrumentos que aprimoraram o campo da sua observação e manipulação, o que em última análise, implica tanto a ampliação quanto o questionamento de tais conhecimentos. Neste contexto a filosofia surge como "a mãe de todas as ciências".
Podemos resumir que a filosofia consiste no estudo das características mais gerais e abstratas do mundo e das categorias com que pensamos: Mente (pensar), matéria (o que sensibiliza noções como quente ou frio sobre o realismo), razão (lógica), demonstração e verdade. Pensamento vem da palavra Epistemologia "Episteme" significa "ter Ciência" "logia" significa Estudo. Didaticamente, a Filosofia divide-se em:
Em "Eutidemo" de Platão, é o uso do saber em proveito do homem, o que implica, 1º, posse de um conhecimento que seja o mais amplo e mais válido possível, e, 2º, o uso desse conhecimento em benefício do homem.
Para René Descartes, significa o estudo da sabedoria.
Para Thomas Hobbes, é o conhecimento causal e a utilização desse em benefício do homem.
Para Immanuel Kant, é ciência da relação do conhecimento finalidade essencial da razão humana, que é a felicidade universal; portanto, a Filosofia relaciona tudo com a sabedoria, mas através da ciência.
Para Friedrich Nietzsche, a filosofia "É a vida voluntária no meio do gelo e nas altas montanhas – a procura de tudo o que é estranho e problemático na existência, de tudo o que até agora foi banido pela moral." (Ecce Homo)
Para John Dewey, é a crítica dos valores, das crenças, das instituições, dos costumes, das políticas, no que se refere seu alcance sobre os bens ("Experience and Nature", p. 407).
Para Johann Gottlieb Fichte, é a ciência da ciência em geral.
Para Auguste Comte, é a ciência universal que deve unificar num sistema coerente os conhecimentos universais fornecidos pelas ciências particulares.
Para Bertrand Russell, a definição de "filosofia" variará segundo a filosofia que adotada. A filosofia origina-se de uma tentativa obstinada de atingir o conhecimento real. Aquilo que passa por conhecimento, na vida comum, padece de três defeitos: é convencido, incerto e, em si mesmo, contraditório. ("Dúvidas Filosóficas", p. 1)
Há três formas de se conceber a Filosofia:
3º) Crítica: a Filosofia é juízo sobre a ciência e não conhecimento de objetos, sua tarefa é verificar a validade do saber, determinando seus limites, condições e possibilidades efetivas. Segundo essa concepção, a Filosofia não aumenta a quantidade do saber, portanto, não pode ser chamada propriamente de "conhecimento da arte".
A palavra "filosofia" ganha, em dimensões específicas de tempo e espaço[1], formas novas e diferenciadas tornando difícil sua definição. São muitas as discussões sobre sua definição e seu objeto específico.[2] Definir a filosofia é realizar uma tarefa metafilosófica. Em outras palavras, é fazer uma filosofia da filosofia. Aqui se vê que a melhor maneira de se abordar inicialmente a filosofia talvez não seja definindo-a, pois tal definição já exige alguma filosofia.
Esse problema devia ser visto em toda sua seriedade. Não há como se definir sem que se tenha alguma compreensão dada de definição, do mesmo modo que não há como responder adequadamente a uma pergunta, se não partimos de uma compreensão dada de pergunta e resposta. (Sobre a filosofia do perguntar ver Martin Heidegger, Ser e tempo, §2.)
Historicamente, a filosofia é conhecida por ser difícil de definir com precisão, não conseguindo a maioria (se não todas) das definições cobrir tudo aquilo a que se chama filosofia.
Há outros modos de se chegar a uma concepção da filosofia, mesmo sem uma definição.
À falta de uma definição "definitiva", as introduções à filosofia geralmente apostam em apresentar uma lista de discussões e problemas filosóficos, e uma lista de questões que não são filosóficas.
Algumas questões filosóficas incluem, por exemplo, "O que é o conhecimento?", "Será que o homem pode ter livre arbítrio?", "Para que serve a ciência?" ou, até mesmo, "O que é a filosofia?" (vide metafilosofia). A forma de responder a estas questões não é, por seu lado, uma forma científica, política ou religiosa, nem muito menos se trata de uma investigação sobre o que a maioria das pessoas pensa, ou do senso comum. Envolve, antes, o exame dos conceitos relevantes, e das suas relações com outros conceitos ou teorias.
O método da listagem de discussões e problemas filosóficos tem sua limitação: o limite, é o próprio ser. Por si só, ele (o método) não permite que se veja o que unifica os debates e as discussões. É por isso, talvez, que os filósofos não costumam apelar a esse método. Ao invés disso apresentam imagens da filosofia.
Alguns filósofos apresentaram a filosofia através de quadros, ou imagens:
A palavra "filosofia" (do grego ) resulta da união de outras duas palavras: "philia" (φιλία), que significa "amizade", "amor fraterno" e respeito entre os iguais e "sophia" (σοφία), que significa "sabedoria", "conhecimento". De "sophia" decorre a palavra "sophos" (σοφός), que significa "sábio", "instruído".
Filosofia significa, portanto, amizade pela sabedoria, amor e respeito pelo saber.
Assim, o "filósofo" seria aquele que ama e busca a sabedoria, tem amizade pelo saber, deseja saber.
A tradição atribui ao filósofo Pitágoras de Samos (que viveu no século V antes de Cristo) a criação da palavra.
Filosofia indica um estado de espírito, o da pessoa que ama, isto é, deseja o conhecimento, o estima, o procura e o respeita.
Segundo alguns autores, a palavra « philosophía » não é uma construção moderna a partir do grego,[3] mas sim um empréstimo à língua grega ela mesma. Enquanto os termos "φιλοσοφος" («philosophos») et "φιλοσοφειν" («philosophein») estão documentados junto aos pré-Socráticos[4] Heráclito, Antífones, Górgias e Pitágoras, assim como junto a outros pensadores como Tucídide ou Heródoto, a "φιλοσοφία" («philosophía») deve sua paternidade a Platão o qual de fato se tornou, após Monique Dixsaut, um sinônimo de "φιλομαθια" («filomatia»).
Entre os povos que desenvolveram escritas fonéticas ou ideogramáticas, as principais tradições filosóficas são a filosofia indiana, a filosofia chinesa e a filosofia ocidental.
É provável que povos que não desenvolveram tais tipos de escrita também tivessem algum tipo de tradição filosófica. O antropólogo Eduardo Viveiros de Castro ("Perspectivismo e multinaturalismo na América indígena", capítulo 7 de A inconstância da alma selvagem, São Paulo, Cosac & Naify, 2002) aponta para o fato de encontrarmos pontos de vista perspectivistas entre os ameríndios desde a Terra do Fogo até o Alasca, por exemplo. (Para saber mais sobre o estudo dos pressupostos do pensamento indígena veja o Projeto AmaZone.)
Histórica e tradicionalmente, a filosofia se inicia com Tales de Mileto. Ele foi o primeiro dos filósofos pré-socráticos a buscarem explicações de todas as coisas através de um princípio ou origem causal (arché) diferentemente do que os mitos antes mostravam.
Ao apresentarem explicações fundamentadas em princípios para o comportamento da natureza, os pré-socráticos chegaram ao que pode ser considerado uma importante diferença em relação ao pensamento mítico. Nas explicações míticas, o explicador é tão desconhecido quanto a coisa explicada. Por exemplo, se a causa de uma doença é a ira divina, explicar a doença pela ira divina não nos ajuda muito a entender porque há doença.
Platão é quem inicia esta nova linguagem, a filosofia como a conhecemos, a busca da essência, a ontologia dos conceitos universais em detrimento do conhecimento vulgar e sensorial.
Por muito tempo a Filosofia concebia tudo o que era conhecimento, basta ver a vasta obra de Aristóteles, que abrange desde a física até a ética. Ainda hoje é difícil definir o objeto exato da filosofia.
Seus objetos próprios são: